dezembro 07 2021 0Comment

Projetos de lei que impactam o Sistema Confea/Crea

Com o encontro realizado na Sede Angélica em 6 de dezembro, o Colégio de Entidades Regionais de São Paulo – CDER-SP encerrou suas atividades deste ano tendo como convidado o assessor parlamentar do Confea e cientista político Walter Bittar, que compôs a mesa de abertura da reunião ao lado do presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese Marinelli; do coordenador do CDER, Eng. Cassius Gomes Cancian; da diretora de Entidades de Classe, Eng. Ligia Marta Mackey; do vice-presidente Eng. Clóvis Sávio Simão de Paula; do diretor geral da Mútua-SP, Eng. Renato Archanjo de Castro; e do superintendente dos Colegiados, Eng. Gumercindo Ferreira.

“O Walter foi uma peça fundamental no acompanhamento do Projeto de Lei nº 9.818/2018; graças a ele me aproximei do deputado federal Ricardo Izar, autor do projeto, o que em muito facilitou o nosso trabalho de articulação para proteção das nossas atribuições profissionais”, disse o presidente do Crea-SP, ressaltando ainda que “dentro de todo esse cenário de riscos do ambiente legislativo com relação às nossas profissões, ele vai compartilhar com vocês essa necessidade de trabalho, de união, em todas as frentes que hoje estão abertas no Congresso”.

Aos representantes das entidades de classe que integram o CDER, o assessor parlamentar mostrou todo o processo de reestruturação do acompanhamento legislativo realizado no Confea. “Devido à amplitude temática do nosso sistema profissional, quase todas as comissões permanentes ou temporárias dentro do Congresso Nacional acompanham pautas que têm a ver com as áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências”, disse.

Um dos primeiros passos foi a contratação de um sistema de monitoramento legislativo pois, segundo Bittar, foram identificadas mais de 12 mil proposições, que envolvem projetos de lei, requerimentos, PECs, etc., com temas relacionados ao Sistema.

A crise de representatividade, ressaltada pela ausência de participação nos grandes debates nacionais, mostra que “todos os Creas precisam fazem um reposicionamento institucional, já que a sociedade não consegue entender a importância do Sistema e nem reconhece a proteção que as profissões da área tecnológica oferecem”.

Para o assessor parlamentar, “se não sentamos na mesa dos debates, não existimos para a sociedade. Estamos errando em deixar de fazer e, quando fazemos, não avisar. Se a instituição não grita a autoria do que fez, ninguém vai reconhecer o seu mérito”.

O presidente do Crea-SP traçou um paralelo entre a atividade parlamentar e o processo de transformação atual do Conselho paulista. “Esse trabalho mostra a importância de que, em todas as nossas atividades, o foco seja sempre o profissional, de forma que a gente consiga atingir suas dores e resolver os seus problemas. Essa mudança de cultura é o grande ponto da transformação do Conselho e também do nosso sistema profissional”, encerrou.

 

Produzido pela Gerência de Comunicação Estratégica do Crea-SP

Reportagem: Jornalista Perácio de Melo – ECC/GCE

Colaboração: Estagiários Vinicius Sarcetta e Victória Felix