O Brasil ocupa a posição 57 no ranking internacional de inovação, entre 132 países. O país subiu cinco lugares em relação ao ano passado no Índice Global de Inovação, IGI, divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual. Mas o melhor desempenho foi em 2011, quando ficou em 47°.
Entre os países de renda-média alta, o Brasil aparece no grupo com desempenho acima do esperado em relação ao nível de desenvolvimento.
Para a Confederação Nacional da Indústria, no entanto, a posição no ranking é incompatível com o tamanho da nossa economia, décima segunda no mundo, da indústria e do sistema de Ciência e Tecnologia.
Segundo a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, o Brasil precisa de políticas e metas de longo prazo para ocupar uma posição adequada no ranking internacional de inovação.
Em uma live para debater os dados do IGI, nesta terça-feira, o líder do Grupo de Trabalho Indicadores de inovação da MEI, Mobilização Empresarial pela Inovação, Laércio Cosentino, apontou a necessidade de melhorar o ambiente de negócios brasileiro, o investimento em infraestrutura e Pesquisa e Desenvolvimento, o acesso a crédito, além de capacitar e reter talentos no país.
Entre as fraquezas do Brasil apontadas no ranking, estão a facilidade para abrir uma empresa, a obtenção de crédito e a taxa tarifária aplicada. Já os principais avanços foram os indicadores de crescimento da produtividade no trabalho e de gastos totais com software.
Pesquisa e Inovação Brasília 21/09/2021 – 16:35 Nádia Faggiani / Beatriz Arcoverde Gabriel Brum – Repórter da Rádio Nacional Índice Global de Inovação terça-feira, 21 Setembro, 2021 – 16:35 1:58